sábado, 1 de novembro de 2014

Ser ou não ser...

Ser ou não ser, eis algo em que nunca pensei.

Tenho lido bastante sobre os solteiros, das eternas glorias dos solteiros. Vejo-os a vangloriar pelas saídas com os amigos, vejo-os em grandes jantaradas, em viagens loucas como se fosse o ultimo bocado de caviar do prato.
Sinto também que por vezes mais parece comichão de alguém que não mete fenistil para tratar o prurido.
Os solteiros/as são as pessoas mais fixes do planeta, no entanto estarem a ligar os demais a uma vida miserável parece-me ridículo demais para ser verdade neste admirável Mundo Novo.
Este admirável Mundo Novo tem a capacidade de juntar o antigo Mundo, aquele do casamento obrigatório com este dos
relacionamentos expresso.
Não sou exemplo para ninguem, nunca o quis ser mas acredito piamentente que um relacionamento expresso, acabado de sair, quentinho que faz suar pode ser o principio de algo tão bom que passa para admirável Mundo Antigo, daqueles dos filmes tipo Sweet November mas sem ninguém morrer se faz favor.
Existe coisa melhor que reconhecer o cheiro que nos alimenta sentimentos, adoro cheiros, cheiros das pessoas que amo.
Um abraço sentido não se consegue em dois dias, um abraço de amor sincero demora bem mais que isso e sabe tão bem que hoje me levou a escrever este texto. Foi extraordinario, ainda o sinto passado algumas horas.
Beijar a mesma boca, tocar no mesmo corpo passa a ser uma viagem a cada semana, dizem que pode enjoar, como pode enjoar algo que nos sabe todos os dias como a ultima garfada do melhor prato que nos foi servido?!
Acho tão maravilhoso que não sei se sou comprometido ou solteiro, nem sequer penso nisso, nem tão pouco me vejo num ou noutro papel. Sei que faço tudo o que esses solteiros fazem, isso das viagens, dos jantares, das saídas com os amigos, da máxima liberdade máxima responsabilidade.
Nada é perfeito, pintar-se o perfeito será porventura o maior erro de qualquer ser humano, isso é para a Disney. No entanto não
existe nada melhor que a união fascinante que podemos ter com outro ser humano, disso não tenho a menor duvida.
E o mais fascinante é que existe espaco, tempo e lugar para termos a capacidade de as desenvolvermos todas. A vida é longa e bastante curta, aproveitem.

O Magnata D'Ajuda