O que me fez ir foram nomes como o Cufra, Capa Negra que fazem deste manjar uma receita de ir aos céus.
Com o que me deparei foi bem diferente do que a minha massa cinzenta andou a pensar o dia inteiro. Admito que tive momentos em que criei água na boca só de pensar.
Para começar o sítio não sendo dentro de um pavilhão e com uma Primavera Invernosa diria que começa logo o desagrado. Nem um aquecedor existe para aquecer pobres almas depenadas.
Em segundo e talvez o mais importante é que as Francesinhas típicas da cidade do Porto não existem,somente existe uma cópia muito abaixo das menores das expectativas.
Diria até que as próprias casas que fazem deste prato a sua especialidade tem de estar envergonhadas pelo que servem a quem já comeu a verdadeira francesinha.
Doze euros para nem servirem batatas a acompanhar, com pratos e talheres de plástico!?
Mas fomos a alguma festa de aniversário do filho do Custódio? Fizemos mal a alguém para passado dois minutos a francesinha pedir um cobertor pois já está mais fria do que um bacalhau no congelador.
Para fazerem isto mais valia estarem quietos pois nunca tinha comido no Capa Negra, falaram me maravilhas sobre as suas francesinhas, o que o Magnata comeu de certeza que foi um barrete daqueles bem grandes.
Continuo cheio de saudades de uma boa francesinha como aquela que encontrei no Cufra, estava no ponto.
A única coisa de jeito foi mesmo a companhia excepcional de um bando de desiludidos que só sorriram quando meteram na boca o Gin tônico do Peter's.
Obrigado Peter's.
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