Aqueles quinze minutos fizeram me ter a certeza de duas coisas. A primeira que sinto muito orgulho nos meus antepassados, sinto orgulho do sangue Português e Lisboeta que me corre nas veias a cada segundo que passa. Aquele reviver de história fez saltar emoções que já não sentia há muito tempo pelo meu País.A ultima vez talvez tenha sido em 2004 aquando do Europeu, uma conquista bem menor do que todas as outras conquistadas ao longo dos tempos.Que comparação pode ter uma bola de futebol com a conquista de um território, um jogo de noventa minutos com uma batalha em que pessoas perdem as vidas e por aí fora. Sinto também orgulho naquelas caras que aparecem no final, as antigas e as que vivem o presente tal e qual o nosso. Sinto que a nossa história é tão rica que me faz confusão pensar ao ponto que chegamos, no que nos tornamos e para onde nos estão a levar. A segunda é que não confundo as histórias dos nossos gloriosos antepassados com os bobos da corte do presente.
Sim eu prefiro lhes chamar de bobos apesar de saber que de bobos nada tem estes senhores e senhoras que se ocuparam da corte Portuguesa.
Para quem não sabe nós até fomos uns dos primeiros Países a eleger democraticamente pessoas, até nisso fomos dos primeiros. Começamos a eleger em 1820, acabando com a Monarquia absoluta e fazendo com que hoje muitos lutem pela coroa Portuguesa, aliás desculpem somente dois, o Dom Duarte como expoente máximo da Monarquia e o Nuno da Câmara Pereira a reclamar este tempo todo o trono para si.
Esta democracia passou por várias fases até chegar aos nossos dias. Nem tudo foi bom e existiu momentos feios desta democracia que pensava eu seria realmente mais jovem do que é.
Voltando aos bobos democráticos e indo para os tempos recentes fugindo do regime Salazarista eis que isto ficou entregue aos que um dia foram prisioneiros do regime. Sem falsas imoralidades obrigado a alguns deles por termos um Portugal melhor.
Hoje eu tenho medo destas pessoas que nos deram tanto um dia com a entrada na UE e que agora controlam como marionetes estes jovens democráticos que estão no poder.
Parece o auto da barca do inferno em que os barqueiros estão aos olhos de todos, enriquecidos à base da corrupção na sua maior parte e este povo com tanta história vivida hoje está assustado, amedrontado e sem saber para onde caminhar.
Gostava de me poder identificar com alguém, gostava de dizer que iria votar em alguém que me identificava mas não consigo. Por mais incrível que pareça hoje as pessoas identificam se mais com o jornalista económico José Gomes Ferreira do que com qualquer político que ande na praça publica e isto é terrível.
Não pelo valor do homem em questão mas pela ausência da política de rigor que deveria existir e que se calhar nunca existiu.
Mesmo assim e voltando ao assunto primeiro que escrevi queria agradecer à Câmara Municipal de Lisboa os quinze minutos emotivos que tive ontem no Mapping do Renovado Arco da praça do Comércio.
Continua a ser bom viver e ser do melhor País do Mundo.
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