segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O estranho Mundo de Deus.

Por vezes meto me a questionar de uma forma esgotante o porquê de algumas coisas. Penso muito no livro do Príncipezinho, em algumas partes da sua história. Gostava de ter a oportunidade de ser um príncipe de outro planeta e falar com Deus, o criador, e perguntar lhe tanta coisa e o seu porquê porque cada vez mais sinto que a luz ao fundo do túnel é mesmo a de um comboio e não do Paraíso que tantos nos vendem. 
Não foi um fim de semana fácil, podia ter sido dos melhores. Por vezes as tragédias sobrepõem se a qualquer outra coisa e vão deambulando constantemente no subconsciente. Fico triste quando alguém que amo fica triste pela perda de um amigo. Nunca devemos brincar com a vida, é uma lição já estudada e que todos sabemos mas por vezes cai no nosso esquecimento sem maldade alguma, acontece, para alguns é como para os gatos que vão esgotante vidas e para outros é fim da linha logo à primeira, uma pena.
Por outro ver uma nova vida a começar é algo de extraordinário, ver que a medicina evoluiu tanto para ajudar o ser humano é algo que se Deus existe mesmo tem de se orgulhar muito da ciência,dos seres humanos e das suas capacidades únicas de ultrapassar obstáculos muito complicados.
Por outro lado acho que Deus não se deve orgulhar dos seus Sacerdotes, ontem numa das minhas raras aparições numa Igreja voltei a pensar que os Padres estão com sérias dificuldades em ter um discurso coerente. Ontem parecia que estava a ver um Político num altar, um angariador de Sacerdotes, nunca tinha visto tal coisa, lamentável. Num discurso sempre politicamente correcto, sem ofender ninguém, com alguns fiéis a fazer o papel dos "bonecos" que ficam atrás do figurante principal a abanar a cabeça a dizer que sim ás afirmações ridículas do Sacerdote, como se de um comício se tratasse a missa da manhã. 
Para terminar dizer que estou também muito triste pela morte de um jovem futebolista, toca me profundamente saber que os sonhos são muitos vezes interrompidos da pior forma possível. Um dia vou falar abertamente sobre o futebol não-profissional e sobre o profissional, pois as pessoas estão completamente alienadas da realidade da grande parte dos clubes de futebol, do seu dia-a-dia, das suas condições e da sua gestão. O futebol não é só o dos clubes grandes que são  três ou quatro clubes, são todos os outros que lutam diariamente para ajudarem a sociedade numa componente tão importante como é o desporto para os mais jovens e para os adultos como um local de trabalho igual ao de um bancário, varredor de rua ou de uma manicure. São muitos os que vivem disto.

PS. Um beijo enorme ao meu amor, sei que vai ter um dos dias mais difíceis da sua vida. Um beijo e um abraço também para toda a equipa da Agência Ogilvy da minha parte pela perda irreparável que tiveram. De forma igual para toda a equipa e staff do Tourizense.

“Não se pode esquecer quem precisa da gente.”

O Principezinho.



Sem comentários:

Enviar um comentário