quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O Gulliver.

Lembro me perfeitamente das ilustrações que desfolhava na cave da loja da minha mãe deste que a certa altura da minha vida foi o meu livro preferido.
Gostava de poder falar abertamente das minhas aventuras mas sei também que isso me prejudicaria na minha vida real. Não o vou fazer porque sei que não me prejudicaria somente a mim mas também aqueles que me rodeiam.
Já não sou o miúdo tolo que um dia foi apaixonadamente atrás do seu sonho em detrimento da razão. Aquele que não previu todas as situações e que se deixou levar pelo vento.
Hoje percebi tal como Gulliver a mediocridade a que o ser humano se expõe em detrimento de tão pouco. Nunca pensei que existissem pessoas que gostavam de conviver com a derrota mesmo sabendo que estão a errar. Tenho um nome mais vulgar para isso, talvez burrice fosse o termo perfeito mas como adoro os Burros ( o animal ) acho incoerente da minha parte ser tão ofensivo para eles.Diria então que são uns tristes ou umas tristes pessoas pois a verdade mais cedo ou mais tarde irá sempre fazer o favor de mostrar qual seria o caminho a seguir.
Gulliver regressou ao seu mundo mesmo para isso, para ensinar as virtudes que tinha aprendido algures nas suas aventuras.
Eu certamente não irei ensinar ninguém nem tenho esse direito, tenho é o direito de poder achar que errar uma vez poderá ser humano, duas vezes poderá ser "burrice" mas mais vezes torna se falta de respeito e isso não consigo admitir.
As palavras por vezes podem também nos atraiçoar, sei que divago muitas vezes e que para quem gosta de ler o que escrevo este talvez seja o meu texto mais enigmático mas também sincero, puro,que vem do pensamento e de alguma frustação. Eu peço imensa desculpa por isso mas certamente as minhas histórias tais com as de Gulliver serão divulgadas e nessa altura não terei pena de ninguém, todos serão julgados e expostos. A maior parte irá desaparecer da minha vida como acontece na vida de muitas pessoas mas hoje ficou me uma frase na cabeça proferida pela menina que está aqui ao meu lado a tirar verniz das unhas dos pés, "eu avisei te". É a pura verdade, avisou me mas eu não concordei mas a partir de hoje concordo e admito que tinha razão. Detesto ter de dar razão aos outros, aos especiais!!!


1 comentário:

  1. aauuuuuuuuuuu chuta isso:))) já pensei nessa merda, tanta história boa para contar!! ahhahahaha
    abraço mano!

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