segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Sem Título




Acabo de chegar a casa de um dia que me preencheu, que foi bom.
Tenho a vida que gosto, tenho tanta sorte e sou muito agradecido por isso mesmo.
O que não esperava e acho que nunca vou estar preparado para ver é alguém empoleirado num caixote de lixo a procurar o que os demais deitam fora na porta de tua casa. Fico realmente triste, deixa me desamparado, revoltado, angustiado, sem saber o que fazer ou agir.
O cão gania de uma forma ternurenta, parecia que pedia a sua dona com alguma idade para ter cuidado, para não se aleijar ou somente para avisar que vinha alguém que lhe era estranho, eu.
Estou a escrever para desabafar, tenho o coração a bater mais depressa do que realmente deveria estar a bater, já me vieram as lágrimas aos olhos perante a consciência da minha não acção.
Gosto tanto de pessoas, adoro ver uma pessoa a sorrir mesmo que não a conheça, sinto que é inspirador e contagiante. O mesmo acontece perante a tristeza, ela é incrivelmente contagiante e angustiante. Quando penso que meio mundo se indignou porque um politico comeu um cozido à portuguesa num sitio que não está aberto ao publico em geral e somente a quem prevarica, dá-me três nós no estômago. 
Não sei o que levou o ser humano a ser assim, a pensarmos de uma forma pouco conscienciosa, de nos humilharmos a nós mesmos e a própria espécie em geral.
Uma boa Noite...

Magnata D'Ajuda


sábado, 1 de novembro de 2014

Ser ou não ser...

Ser ou não ser, eis algo em que nunca pensei.

Tenho lido bastante sobre os solteiros, das eternas glorias dos solteiros. Vejo-os a vangloriar pelas saídas com os amigos, vejo-os em grandes jantaradas, em viagens loucas como se fosse o ultimo bocado de caviar do prato.
Sinto também que por vezes mais parece comichão de alguém que não mete fenistil para tratar o prurido.
Os solteiros/as são as pessoas mais fixes do planeta, no entanto estarem a ligar os demais a uma vida miserável parece-me ridículo demais para ser verdade neste admirável Mundo Novo.
Este admirável Mundo Novo tem a capacidade de juntar o antigo Mundo, aquele do casamento obrigatório com este dos
relacionamentos expresso.
Não sou exemplo para ninguem, nunca o quis ser mas acredito piamentente que um relacionamento expresso, acabado de sair, quentinho que faz suar pode ser o principio de algo tão bom que passa para admirável Mundo Antigo, daqueles dos filmes tipo Sweet November mas sem ninguém morrer se faz favor.
Existe coisa melhor que reconhecer o cheiro que nos alimenta sentimentos, adoro cheiros, cheiros das pessoas que amo.
Um abraço sentido não se consegue em dois dias, um abraço de amor sincero demora bem mais que isso e sabe tão bem que hoje me levou a escrever este texto. Foi extraordinario, ainda o sinto passado algumas horas.
Beijar a mesma boca, tocar no mesmo corpo passa a ser uma viagem a cada semana, dizem que pode enjoar, como pode enjoar algo que nos sabe todos os dias como a ultima garfada do melhor prato que nos foi servido?!
Acho tão maravilhoso que não sei se sou comprometido ou solteiro, nem sequer penso nisso, nem tão pouco me vejo num ou noutro papel. Sei que faço tudo o que esses solteiros fazem, isso das viagens, dos jantares, das saídas com os amigos, da máxima liberdade máxima responsabilidade.
Nada é perfeito, pintar-se o perfeito será porventura o maior erro de qualquer ser humano, isso é para a Disney. No entanto não
existe nada melhor que a união fascinante que podemos ter com outro ser humano, disso não tenho a menor duvida.
E o mais fascinante é que existe espaco, tempo e lugar para termos a capacidade de as desenvolvermos todas. A vida é longa e bastante curta, aproveitem.

O Magnata D'Ajuda 

domingo, 20 de julho de 2014

Hank Moody

Por incrível que possa parecer só hoje acabei de ver a serie Californication. Admito que comecei tarde, já rolava a terceira e ainda eu ia na primeira. Percebi que era um otário por não ter começado mais cedo logo nos primeiros episódios.
O Hank Moody é talvez o meu herói de sempre, não acredito num homem que não tivesse o desejo de ter a vida dele. Eu tive muitas vezes o desejo de ter a vida dele, não pelo dinheiro, pelo status, ou até mesmo pelas gajas que facilmente comia, gostava por tudo, no fundo o que ele representava para as mulheres da sua vida foi que mais me ligou a serie.
Um bêbado, um drogado das sete quintas mas um romântico, sempre com classe, sempre com piada e num estilo inconfundível. Fez-me ter vontade de comprar um porsche e partir o farol, fez me querer ser escritor, fez-me ver que é importante encontrarmos a mulher da nossa vida, mostrar os sentimentos sem pudor.
Claro que a serie é tudo o que não se pratica na vida real em relação aos sentimentos, que tudo está facilitado, as desculpas, o sexo,as traições, as reconciliações, a banalização de tudo,no entanto sinto que deixaram marca.
Foram tantas as mulheres bonitas que me ficaram a Hippie, a Advogada, a Kali e a Faith no meu álbum de recordações, e que recordações.
Charlie Runkle, Lew Ashby, Bates, Sue Collini, Eddie Nero,Samurai Apocalypse,Atticus, que personagens marcantes e tão diferentes.
Para o final deixo a incrível Karen e a Becca, no fundo a vida de um homem resume-se à família, por mais voltas que dês, por mais asneiras que faças, devia e deve-se sempre resumir a ela. Quem tem noção disso está sempre mais perto de ser amado, independentemente de tudo. As famílias fazem-se e formam-se para ser unidas. Acredito muito nisto.
Vou ter saudades tuas Hank, do teu estilo simples e desconcertante e do teu Motherfuckaaaaaaaaaaa!!!



domingo, 13 de julho de 2014

Dois meses.

Durante dois meses em que ausência da escrita me perseguiu o mundo não parou, nem para mim nem para ninguém. 
Eu admito que tenho esta prepotência de sentir que faço mais falta do que os outros todos, não sei se vocês sentem isso mas eu sinto. Espero que vocês sintam isso para não me achar tão ridículo como me estou a sentir ao pensar isso. Onde penso mais nisso é quando me relegam para uma segunda opção, especialmente em questões de trabalho. Muitas vezes sonho e penso no que me vai acontecer no dia seguinte, o que vou dizer, fazer, mas a verdade é que raramente o que sonho e penso é passado para o momento real. 
Hoje decidi passar do pensamento para acção com o Magnata e a verdade é que o magnata me faz bem, me realiza , porque penso que se uma pessoa ler aquilo que eu escrevo já me satisfaz bastante. Aliás a minha prepotência passa um pouco por aí, muitas vezes leio o meu texto como fosse eu que não o tivesse escrito e confesso que me dá prazer.
Nestes dois meses aconteceram muitas coisas, confirmei o que sempre soube, que o homem que deve a si mesmo não tem futuro, eu felizmente estou em dia comigo mesmo. 
Descobri que o Facebook é um inimigo muito grande do teu emprego, porque quando te sentes injustiçado sentes que podes desabafar com ele e ele entrega te de mão beijada ao teu inimigo.
Fui ao Algarve e num dia voltei a Lisboa, regressei novamente, aprendi uma grande lição de vida, os comboios e as paisagens podem fazer toda a diferença enquanto pensas.
Descobri que regressar à tua infância é o melhor da vida, tinha saudades do Pateta, do Pluto, do Peter Pan, do Mickey e da Minnie, da Margarida e do Donald. Sinto me tentado a comprar de novo aqueles almanaques grossos cheios de histórias da Disney. 
Vi a Monalisa e continuo a achar que ela não é nada bonita, que provavelmente nunca iríamos ter um caso, não faz mesmo nada o meu gênero. No entanto foi fixe poder tirar uma selfie com sovacos por tudo o que era lado.
Procurei pela Torre Eiffel e embebedei-me,tive caimbras, alonguei, sorri, dei gargalhadas e fumei cigarros fininhos de meninas da noite. Voltei ao Algarve e fui feliz para xuxu, com e sem sol fui para a praia, roubei wireless onde podia, bebi um vinho branco chamado Catarina que parece água, apoiei alguém que bebeu mais do que conseguia, vi amigos que fazem falta todos os dias, privei com outras tantas que estão sempre no meu coração apesar da distância. 
Hoje sei que sou mais refinado em quem procuro, não tenho ódios, tenho pessoas que não gosto mas aprendi a cumprimenta-las com o mesmo charme e simpatia de sempre.
Sou o Magnata mas também sou o Vasco, o vosso Vasco, aquele que irá estar sempre ao vosso lado, sempre com a mesma disposição de sempre, sempre feliz e acima de tudo a querer muito partilhar.
Partilhar é o melhor da vida, nem tudo se pode partilhar, só alguns detêm esse poder de guardar essa partilha mas estou ligado e focado.
Sinto que a idade me traz muito mais sentimento, mais emoção, sinto me cada vez mais ligado aos meus, amo-os cada vez mais e cada vez mais tenho medo de os perder. Sinto que os meus amigos me amam e que eles sabem que os os amo muito, que lhes desejo bem, que quero que prosperem e que as conquistas deles são as minhas. Que não invejo em nada o sucesso que eles alcançam, quero antes fazer parte dele da forma mais pura que existe, a tal partilha que tantas vezes faço questão de referenciar. 
Este texto é muito mais do Vasco do que do Magnata mas no fundo somos o mesmo, por isso hoje assino com o meu verdadeiro nome o que aqui escrevi.

Vasco

terça-feira, 6 de maio de 2014

O peso da derrota.

De todas as coisas que a vida me tem dado e ensinado e a qual eu menos consigo conviver é com a derrota. No momento ela parece menos pesada do que realmente parece. Como passar das horas ela vai se tornando cada vez maior, mais pesada, consumindo me a cada segundo que passa. Passo horas a pensar nela, corroendo me de uma forma cansativa.
Desde pequeno que sempre tive mau perder, era estúpido na derrota e sinto que pouco mudou desde esses tempos em que provavelmente iria a chorar para casa depois de um jogo na rua.
Hoje choro de outra maneira, choro convulsivamente por dentro, choro por dentro para me tornar mais forte, menos emotivo e muito mais racional. No entanto mesmo sendo um pouco mais racional não consigo perceber a facilidade com que algumas pessoas lidam com as derrotas ou insucessos da maneira mais simples do mundo, respeito porque não somos todos iguais mas não compreendo. Percebo que as ultrapassem com maior ou menor dificuldade, que se superem a cada dia mas penso que só se consegue isso se as sentirmos como nossas, somente nossas mas para isso temos de sofrer e vejo muito pouco sofrimento, muito pouco sangue nas veias.
Já tive algumas derrotas na vida, levantei-me, voltei a cair, reergui-me e voltei a cair. De todas as derrotas que tive na vida sem duvida esta é aquela que mais me está a custar. Talvez se tivesse chorado a alma tivesse mais tranquila, não sei. Custa-me porque vivi tanta coisa com tanta gente que não merecia, gente que se tornou mais do que colegas de trabalho, gente que são para a vida, gente que tem coração e alma.
O futuro é para aqueles que sabem quando caem, crescem com isso e tem a capacidade de se por de pé. 
Espero sinceramente que este futuro dê uma oportunidade as estas gentes que tem alma e coração, que sofrem pelas situações, que dão a vida pela sua vida profissional. São estes seres humanos que fazem a diferença.
Estou de rastos é verdade mas estou vivo, não existe nada melhor do que isso.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

A arte de saber encantar.

Não sei bem porquê mas tenho estado um pouco ausente da escrita. Não sei se é pela falta de assunto, não sei se é porque me farto com relativa facilidade dos assuntos comuns ou somente porque quando me sinto realmente inspirado estou já com a cabeça deitada na minha almofada.
Há uns dias pensei num texto magnifico para uma pessoa que mais do que ninguém merecia ser referenciada por mim,por tudo o que me passou e pela capacidade de me ter encantado desde o primeiro momento.
Hoje em dia não é fácil encantar alguém até porque as pessoas estão desprovidas de encantamento algum. As histórias estão gastas, são chão sem cultivo, sem cheiro. Muitas das histórias que hoje nos chegam aos ouvidos são despidas de elegância, cultura, de charme, não conseguem cativar. É certo que as ouvimos e que ao jantar as contamos aos nossos familiares mas passados três dias já ninguém se lembra delas.
Certo dia entrei numa casa e conheci um senhor já com uma idade respeitável, tinha um ar afável mas muito seguro de si, empregava as palavras correctas de uma forma calma mas convicta, a sua educação era um mundo novo para mim seduzindo-me e encantando-me a cada gesto seu.
Talvez por ele rever em mim parte da sua vida dedicada ao desporto o nosso encantamento tenha sido mutuo. Jamais me esquecerei dos recortes de jornais que me apresentou pela primeira vez, de como me explicou momentos únicos da sua vida, da criação e desenvolvimento do clube do seu coração, do orgulho da sua terra e das suas raízes familiares, das primeiras idas para Lisboa para o liceu, da Alcântara da minha vida, do meu Atlético e da sua mocidade.
Alguém que dá tanto da sua vida em prol de uma comunidade, de um trabalho, de um clube, tem de ser um ser humano mais especial, tem de ser de eleição. Que me desculpem todos os outros mas esta é a realidade, custe a quem custar, certamente serão muitos, os especiais, os que encantam, que nos arrebatam, que nos marcam para sempre, são estes que nos fazem acreditar na verdadeira capacidade que os humanos tem e não os outros todos que fingem ser especiais mas não o são, são humanos, somente humanos.
Ele como eu tinha alguma dificuldade em acreditar em Deus, espero sinceramente que estejamos enganados, os dois. Até porque se tivermos enganados certamente voltaremos a nos encontrar, seria fantástico.
Acho que as boas histórias de vida dariam sempre os melhores livros pois sempre gostei de vidas de verdade, daquelas vidas que a cada linha escrita dá vontade de ler e reler. Quem não gostaria de ler a vida de um homem que esteve casado durante Setenta anos, que teve três filhos, sete netos, cinco bisnetos, que trabalhou na Mundet anos a fio, uma das maiores fabricas corticeiras do País, que constituiu a secção de Basquetebol em 1945 do Seixal, que assumiu a Presidência do Clube e da mesa da Assembleia Geral. De um homem que apreciava o melhor da gastronomia, que adorava Fados, que tinha uma biblioteca em casa com livros que o próprio tempo fez com que fossem esquecidos mas os quais ele não abdicava. Certo dia atrevi me a levar um livro de Bocage com algum teor erótico pensando eu que ele se iria esquecer e eu o
iria expor numa prateleira de casa orgulhosamente para os meus convidados.Enquanto não lhe devolvi o precioso livro não conseguiu descansar devidamente. Uma pérola rara este ser humano que decidiu deixar um Mundo em que ele fazia toda a diferença.
Este ser humano que sabia encantar chamava-se Egas Godinho, residia no Seixal e deixou o Mundo mais pobre sem a sua presença mas muito mais rico com a sua passagem por ele.
Jamais deixarei este encantamento que tivemos os dois, irá perdurar nos meus actos e nas minhas decisões, irei sempre transmiti-lo nas minhas acções.

O Magnata
Vasco Varão.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

O festival das francesinhas.

Não tendo ido ao primeiro festival e porque as saudades já eram mais que muitas decidi ir ao festival da francesinha que decorre na fil nestes dias.
O que me fez ir foram nomes como o Cufra, Capa Negra que fazem deste manjar uma receita de ir aos céus.
Com o que me deparei foi bem diferente do que a minha massa cinzenta andou a pensar o dia inteiro. Admito que tive momentos em que criei água na boca só de pensar.
Para começar o sítio não sendo dentro de um pavilhão e com uma Primavera Invernosa diria que começa logo o desagrado. Nem um aquecedor existe para aquecer pobres almas depenadas. 
Em segundo e talvez o mais importante é que as Francesinhas típicas da cidade do Porto não existem,somente existe uma cópia muito abaixo das menores das expectativas.
Diria até que as próprias casas que fazem deste prato a sua especialidade tem de estar envergonhadas pelo que servem a quem já comeu a verdadeira francesinha.
Doze euros para nem servirem batatas a acompanhar, com pratos e talheres de plástico!? 
Mas fomos a alguma festa de aniversário do filho do Custódio? Fizemos mal a alguém para passado dois minutos a francesinha pedir um cobertor pois já está mais fria do que um bacalhau no congelador.
Para fazerem isto mais valia estarem quietos pois nunca tinha comido no Capa Negra, falaram me maravilhas sobre as suas francesinhas, o que o Magnata comeu de certeza que foi um barrete daqueles bem grandes.
Continuo cheio de saudades de uma boa francesinha como aquela que encontrei no Cufra, estava no ponto.
A única coisa de jeito foi mesmo a companhia excepcional de um bando de desiludidos que só sorriram quando meteram na boca o Gin tônico do Peter's. 
Obrigado Peter's.






segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Os Marinheiros do séc XXI

Já ando ao tempo para escrever sobre isto mas hoje atingi o meu limite e vou "botar" para fora.
Se em tempos as mulheres que outrora já foram mais jovens e joviais do que são eram na sua maioria apaixonadas por fardas,qualquer modelo servia, no entanto o Magnata diz que hoje as fardas já não lhes interessam para nada. 
Talvez na altura e tenho de concordar com isso que as fardas dos marinheiros seriam as mais pomposas e mais vistosas. Eu próprio talvez tenha num momento qualquer sonhado em ser marinheiro, tipo Richard Gere em O oficial e cavalheiro. O branco skip fazia furor por onde passava, a gataria da altura metia se toda a miar e a salivar por qualquer marinheiro que atracasse pelos nossos portos. Aquele chapéu debaixo do sovaco era um sinal de um estilo inconfundível e o fetiche de muitas mulheres. 
Bom os tempos evoluíram e essa gataria que tanto salivou pelos marinheiros deve ter ficado com enjoos de tanto navegar que se viraram para outras freguesias. O Magnata depois de um processo exaustivo de prospecção e avaliação vem afirmar que as ex dos Marinheiros procuram neste momento consolo nos personal trainers. 
Os PT são neste momento o desejo de qualquer mulher de meia idade, é ver o ar deliciado com que elas olham para os seus mais que tudo. O olhar matador, os sorrisos, o tocar com que regalam a sua presa por vezes chega me a emocionar. Algumas até levam a filha para uma aula mas que se lixe a filha, eu quero é o meu PT. O dresscode é peitinho bem puxado para cima e a bela da leggin até as costelas, depois é desfrutar do momento do dia e suar, suar, suar.
Longe de mim criticar as middle age, algumas bem jeitosas, outras bem fatelosas mas o mais importante é que fazem desporto e isso é de louvar. E antes de mais todos tem o direito de caçar, até as middle age, o mundo é de e para todos.
No fundo eu entendo-as, eles ali no ponto carapau, cheios de músculos, sequinhos, dando dicas para uma vida melhor e elas a pensar que de noite tem de ir esticar as peles ao velho. Quem as poderá condenar? 
Eu penso que ninguém e o Magnata manda um beijo enorme a todas as middle age que se divertem nos ginásios, é bom ver os sorrisos delas e acima de tudo que se divertem que nem umas loucas. 
Ai suas malucaaaaaas, suas doidonassss, o Magnata adora-vos. 



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Dez anos e um dia

Fazendo um lookback escrito do que basicamente andamos aqui a fazer posso concluir que ainda não sei bem ou talvez saiba e me deixe arrastar por um conceito que muitas vezes já pensei em largar mas que no fundo não consigo. Uns poderão dizer que é um meio de estar com os amigos, outros de descobrir novos amigos, outros para o engate, para jogar jogos, para postar fotos de vidas tristes e outras maravilhosas, para mostramos o que somos e o que não somos, talvez fingir o que tentamos ser e muitas muitas vezes invejar o vizinho do lado.
Ainda me lembro do Hi5, foi o mirc dos tempos modernos, aquele em que o descreve-me e o de onde é que teclas deixou de fazer sentido. Foi lá que dei a primeira tacada numa relação que já dura uns anos. Como não tinha o chat em tempo real somente as mensagens faziam furor, era quase como ir ao desconhecido, será que vão responder?, pensava eu e todos os outros que tinham encontrado a galinha dos ovos de ouro para se conectar com alguém. 
O Facebook é o upgrade de tudo o que a minha juventude experimentou, mirc, salas de chat, msn, hi5. É uma sala de chute constante, onde Reis e Rainhas navegam, príncipes e princesas crescem a todo o vapor. 
Onde o povo chora as mágoas de uma "crise" levada aos três cantos do País, onde no quarto canto se vê que tudo continua a fluir, pessoas a encherem restaurantes, a rua cor de rosa e o bom o mau e o vilão, em suma a maravilha que são as suas vidas.
É também lojas ambulantes tamanha é a variedade de lojas e comércio ali exposto. Um Colombo virtual com feira de Carcacelos passando pela ilustre Avenida da Liberdade.
O "feicebook" é,quer se queira ou não se queira, o nosso mundo paralelo. Uns Irão sempre criticar, outros adorar.
O Magnata vai continuar a tentar aspirar a um trono que um dia quem sabe poderá ser seu. 
Sejam Magnatas nem que seja neste mundo tão estranho e tão belo que é o mundo virtual. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Co Adopção.

Já se sabia que este tema ia meter metade do País em polvorosa. Nunca existirá um meio termo neste tema, o assim - assim. Ou aceitamos ou não.
A bem pouco tempo vi uma serie televisiva que me ajudou a elucidar não sobre este tema mas sobre a homossexualidade em geral. Não era uma serie de gays nem de lésbicas, era até bastante violenta e viril, chamava se Spartacus. Ali todos se "comiam" aos molhos e a nu. Certamente alguns eram rejeitados por o fazer mas também não eram excluídos como por vezes queremos fazer crer. 
Não sou homosexual e tão pouco gosto de ver homens a beijarem-se, não me importo mas não gosto, sempre achei estranho. No entanto sou daqueles que admite que as senhoras me faz menos confusão. Acho que é um dilema masculino e o nosso subconsciente adora estas trafulhices mentais para enganar a nós mesmos.
Não gosto porque acho que o corpo do homem é bem mais feio do que as curvas de uma mulher. A barba e afins faz-me por vezes pensar o que leva um homem a gostar de outro mas no entanto respeito e muito.bem sei que as mulheres são seres complicados e perigosos mas gostos são gostos e ninguém se deve meter em vida alheia.
O tema que me leva a querer dar a minha opinião é que vivemos mesmo e alimentamos mesquinhices. Então aceitamos que mães abandonem filhos, que Pais violem as suas filhas, que Padres cometam os crimes mais hediondos com crianças e não queremos que um casal do mesmo sexo adopte uma criança!?
Mas que raio de pessoas nos estamos a tornar, temos medo que as crianças façam perguntas pelo Pai ou pela Mãe?
Qual o mal de ter dois Pais ou duas Mães desde que a criança seja acompanhada e criada no meio de valores sinceros e únicos.
Ah e tal mas depois podem se tornar iguais a eles. Mas estamos a falar dos bichos do Jardim Zoológico ou de pessoas com sentimentos iguais ao dos comuns mortais. As crianças vão seguir e escolher o seu percurso normal, como qualquer outra criança. Se calhar é melhor serem escravos de um bando de malucos, ou andarem por essas casas de acolhimento que arduamente tentam dar uma família a estes meninos e meninas com condições diferentes de uma família de verdade.
Certamente farão a pergunta mas serão certamente bem elucidadas. Não será melhor uma criança viver de um amor verdadeiro do que de irresponsabilidade e violência!?
Eu acho que sim, que devem adoptar e serem famílias de verdade. Peço um favor solene, não sejam bichas. O Magnata aguenta com tudo menos com "gajos" com feitio de "gajas", isso tira-me do serio. Basta elas serem assim, víboras do Gabão.





quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O Gulliver.

Lembro me perfeitamente das ilustrações que desfolhava na cave da loja da minha mãe deste que a certa altura da minha vida foi o meu livro preferido.
Gostava de poder falar abertamente das minhas aventuras mas sei também que isso me prejudicaria na minha vida real. Não o vou fazer porque sei que não me prejudicaria somente a mim mas também aqueles que me rodeiam.
Já não sou o miúdo tolo que um dia foi apaixonadamente atrás do seu sonho em detrimento da razão. Aquele que não previu todas as situações e que se deixou levar pelo vento.
Hoje percebi tal como Gulliver a mediocridade a que o ser humano se expõe em detrimento de tão pouco. Nunca pensei que existissem pessoas que gostavam de conviver com a derrota mesmo sabendo que estão a errar. Tenho um nome mais vulgar para isso, talvez burrice fosse o termo perfeito mas como adoro os Burros ( o animal ) acho incoerente da minha parte ser tão ofensivo para eles.Diria então que são uns tristes ou umas tristes pessoas pois a verdade mais cedo ou mais tarde irá sempre fazer o favor de mostrar qual seria o caminho a seguir.
Gulliver regressou ao seu mundo mesmo para isso, para ensinar as virtudes que tinha aprendido algures nas suas aventuras.
Eu certamente não irei ensinar ninguém nem tenho esse direito, tenho é o direito de poder achar que errar uma vez poderá ser humano, duas vezes poderá ser "burrice" mas mais vezes torna se falta de respeito e isso não consigo admitir.
As palavras por vezes podem também nos atraiçoar, sei que divago muitas vezes e que para quem gosta de ler o que escrevo este talvez seja o meu texto mais enigmático mas também sincero, puro,que vem do pensamento e de alguma frustação. Eu peço imensa desculpa por isso mas certamente as minhas histórias tais com as de Gulliver serão divulgadas e nessa altura não terei pena de ninguém, todos serão julgados e expostos. A maior parte irá desaparecer da minha vida como acontece na vida de muitas pessoas mas hoje ficou me uma frase na cabeça proferida pela menina que está aqui ao meu lado a tirar verniz das unhas dos pés, "eu avisei te". É a pura verdade, avisou me mas eu não concordei mas a partir de hoje concordo e admito que tinha razão. Detesto ter de dar razão aos outros, aos especiais!!!