segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Sem Título
sábado, 1 de novembro de 2014
Ser ou não ser...
Ser ou não ser, eis algo em que nunca pensei.
Tenho lido bastante sobre os solteiros, das eternas glorias dos
solteiros. Vejo-os a vangloriar pelas saídas com os amigos, vejo-os
em grandes jantaradas, em viagens loucas como se fosse o ultimo
bocado de caviar do prato.
Sinto também que por vezes mais parece comichão de alguém que não
mete fenistil para tratar o prurido.
Os solteiros/as são as pessoas mais fixes do planeta, no entanto
estarem a ligar os demais a uma vida miserável parece-me ridículo
demais para ser verdade neste admirável Mundo Novo.
Este admirável Mundo Novo tem a capacidade de juntar o antigo
Mundo, aquele do casamento obrigatório com este dos
relacionamentos expresso.
Não sou exemplo para ninguem, nunca o quis ser mas acredito
piamentente que um relacionamento expresso, acabado de sair,
quentinho que faz suar pode ser o principio de algo tão bom que
passa para admirável Mundo Antigo, daqueles dos filmes tipo Sweet
November mas sem ninguém morrer se faz favor.
Existe coisa melhor que reconhecer o cheiro que nos alimenta
sentimentos, adoro cheiros, cheiros das pessoas que amo.
Um abraço sentido não se consegue em dois dias, um abraço de amor
sincero demora bem mais que isso e sabe tão bem que hoje me levou a
escrever este texto. Foi extraordinario, ainda o sinto passado
algumas horas.
Beijar a mesma boca, tocar no mesmo corpo passa a ser uma viagem a
cada semana, dizem que pode enjoar, como pode enjoar algo que nos
sabe todos os dias como a ultima garfada do melhor prato que nos
foi servido?!
Acho tão maravilhoso que não sei se sou comprometido ou solteiro,
nem sequer penso nisso, nem tão pouco me vejo num ou noutro papel.
Sei que faço tudo o que esses solteiros fazem, isso das viagens, dos
jantares, das saídas com os amigos, da máxima liberdade máxima
responsabilidade.
Nada é perfeito, pintar-se o perfeito será porventura o maior erro
de qualquer ser humano, isso é para a Disney. No entanto não
existe nada melhor que a união fascinante que podemos ter com
outro ser humano, disso não tenho a menor duvida.
E o mais fascinante é que existe espaco, tempo e lugar para termos
a capacidade de as desenvolvermos todas. A vida é longa e bastante
curta, aproveitem.
O Magnata D'Ajuda
domingo, 20 de julho de 2014
Hank Moody
O Hank Moody é talvez o meu herói de sempre, não acredito num homem que não tivesse o desejo de ter a vida dele. Eu tive muitas vezes o desejo de ter a vida dele, não pelo dinheiro, pelo status, ou até mesmo pelas gajas que facilmente comia, gostava por tudo, no fundo o que ele representava para as mulheres da sua vida foi que mais me ligou a serie.
Um bêbado, um drogado das sete quintas mas um romântico, sempre com classe, sempre com piada e num estilo inconfundível. Fez-me ter vontade de comprar um porsche e partir o farol, fez me querer ser escritor, fez-me ver que é importante encontrarmos a mulher da nossa vida, mostrar os sentimentos sem pudor.
Claro que a serie é tudo o que não se pratica na vida real em relação aos sentimentos, que tudo está facilitado, as desculpas, o sexo,as traições, as reconciliações, a banalização de tudo,no entanto sinto que deixaram marca.
Foram tantas as mulheres bonitas que me ficaram a Hippie, a Advogada, a Kali e a Faith no meu álbum de recordações, e que recordações.
Charlie Runkle, Lew Ashby, Bates, Sue Collini, Eddie Nero,Samurai Apocalypse,Atticus, que personagens marcantes e tão diferentes.
Para o final deixo a incrível Karen e a Becca, no fundo a vida de um homem resume-se à família, por mais voltas que dês, por mais asneiras que faças, devia e deve-se sempre resumir a ela. Quem tem noção disso está sempre mais perto de ser amado, independentemente de tudo. As famílias fazem-se e formam-se para ser unidas. Acredito muito nisto.
Vou ter saudades tuas Hank, do teu estilo simples e desconcertante e do teu Motherfuckaaaaaaaaaaa!!!
domingo, 13 de julho de 2014
Dois meses.
terça-feira, 6 de maio de 2014
O peso da derrota.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
A arte de saber encantar.
Há uns dias pensei num texto magnifico para uma pessoa que mais do que ninguém merecia ser referenciada por mim,por tudo o que me passou e pela capacidade de me ter encantado desde o primeiro momento.
Hoje em dia não é fácil encantar alguém até porque as pessoas estão desprovidas de encantamento algum. As histórias estão gastas, são chão sem cultivo, sem cheiro. Muitas das histórias que hoje nos chegam aos ouvidos são despidas de elegância, cultura, de charme, não conseguem cativar. É certo que as ouvimos e que ao jantar as contamos aos nossos familiares mas passados três dias já ninguém se lembra delas.
Certo dia entrei numa casa e conheci um senhor já com uma idade respeitável, tinha um ar afável mas muito seguro de si, empregava as palavras correctas de uma forma calma mas convicta, a sua educação era um mundo novo para mim seduzindo-me e encantando-me a cada gesto seu.
Talvez por ele rever em mim parte da sua vida dedicada ao desporto o nosso encantamento tenha sido mutuo. Jamais me esquecerei dos recortes de jornais que me apresentou pela primeira vez, de como me explicou momentos únicos da sua vida, da criação e desenvolvimento do clube do seu coração, do orgulho da sua terra e das suas raízes familiares, das primeiras idas para Lisboa para o liceu, da Alcântara da minha vida, do meu Atlético e da sua mocidade.
Alguém que dá tanto da sua vida em prol de uma comunidade, de um trabalho, de um clube, tem de ser um ser humano mais especial, tem de ser de eleição. Que me desculpem todos os outros mas esta é a realidade, custe a quem custar, certamente serão muitos, os especiais, os que encantam, que nos arrebatam, que nos marcam para sempre, são estes que nos fazem acreditar na verdadeira capacidade que os humanos tem e não os outros todos que fingem ser especiais mas não o são, são humanos, somente humanos.
Ele como eu tinha alguma dificuldade em acreditar em Deus, espero sinceramente que estejamos enganados, os dois. Até porque se tivermos enganados certamente voltaremos a nos encontrar, seria fantástico.
Acho que as boas histórias de vida dariam sempre os melhores livros pois sempre gostei de vidas de verdade, daquelas vidas que a cada linha escrita dá vontade de ler e reler. Quem não gostaria de ler a vida de um homem que esteve casado durante Setenta anos, que teve três filhos, sete netos, cinco bisnetos, que trabalhou na Mundet anos a fio, uma das maiores fabricas corticeiras do País, que constituiu a secção de Basquetebol em 1945 do Seixal, que assumiu a Presidência do Clube e da mesa da Assembleia Geral. De um homem que apreciava o melhor da gastronomia, que adorava Fados, que tinha uma biblioteca em casa com livros que o próprio tempo fez com que fossem esquecidos mas os quais ele não abdicava. Certo dia atrevi me a levar um livro de Bocage com algum teor erótico pensando eu que ele se iria esquecer e eu o
iria expor numa prateleira de casa orgulhosamente para os meus convidados.Enquanto não lhe devolvi o precioso livro não conseguiu descansar devidamente. Uma pérola rara este ser humano que decidiu deixar um Mundo em que ele fazia toda a diferença.
Este ser humano que sabia encantar chamava-se Egas Godinho, residia no Seixal e deixou o Mundo mais pobre sem a sua presença mas muito mais rico com a sua passagem por ele.
Jamais deixarei este encantamento que tivemos os dois, irá perdurar nos meus actos e nas minhas decisões, irei sempre transmiti-lo nas minhas acções.
O Magnata
Vasco Varão.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
O festival das francesinhas.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Os Marinheiros do séc XXI
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Dez anos e um dia
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Co Adopção.
A bem pouco tempo vi uma serie televisiva que me ajudou a elucidar não sobre este tema mas sobre a homossexualidade em geral. Não era uma serie de gays nem de lésbicas, era até bastante violenta e viril, chamava se Spartacus. Ali todos se "comiam" aos molhos e a nu. Certamente alguns eram rejeitados por o fazer mas também não eram excluídos como por vezes queremos fazer crer.
Não sou homosexual e tão pouco gosto de ver homens a beijarem-se, não me importo mas não gosto, sempre achei estranho. No entanto sou daqueles que admite que as senhoras me faz menos confusão. Acho que é um dilema masculino e o nosso subconsciente adora estas trafulhices mentais para enganar a nós mesmos.
Não gosto porque acho que o corpo do homem é bem mais feio do que as curvas de uma mulher. A barba e afins faz-me por vezes pensar o que leva um homem a gostar de outro mas no entanto respeito e muito.bem sei que as mulheres são seres complicados e perigosos mas gostos são gostos e ninguém se deve meter em vida alheia.
O tema que me leva a querer dar a minha opinião é que vivemos mesmo e alimentamos mesquinhices. Então aceitamos que mães abandonem filhos, que Pais violem as suas filhas, que Padres cometam os crimes mais hediondos com crianças e não queremos que um casal do mesmo sexo adopte uma criança!?
Mas que raio de pessoas nos estamos a tornar, temos medo que as crianças façam perguntas pelo Pai ou pela Mãe?
Qual o mal de ter dois Pais ou duas Mães desde que a criança seja acompanhada e criada no meio de valores sinceros e únicos.
Ah e tal mas depois podem se tornar iguais a eles. Mas estamos a falar dos bichos do Jardim Zoológico ou de pessoas com sentimentos iguais ao dos comuns mortais. As crianças vão seguir e escolher o seu percurso normal, como qualquer outra criança. Se calhar é melhor serem escravos de um bando de malucos, ou andarem por essas casas de acolhimento que arduamente tentam dar uma família a estes meninos e meninas com condições diferentes de uma família de verdade.
Certamente farão a pergunta mas serão certamente bem elucidadas. Não será melhor uma criança viver de um amor verdadeiro do que de irresponsabilidade e violência!?
Eu acho que sim, que devem adoptar e serem famílias de verdade. Peço um favor solene, não sejam bichas. O Magnata aguenta com tudo menos com "gajos" com feitio de "gajas", isso tira-me do serio. Basta elas serem assim, víboras do Gabão.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
O Gulliver.
Gostava de poder falar abertamente das minhas aventuras mas sei também que isso me prejudicaria na minha vida real. Não o vou fazer porque sei que não me prejudicaria somente a mim mas também aqueles que me rodeiam.
Já não sou o miúdo tolo que um dia foi apaixonadamente atrás do seu sonho em detrimento da razão. Aquele que não previu todas as situações e que se deixou levar pelo vento.
Hoje percebi tal como Gulliver a mediocridade a que o ser humano se expõe em detrimento de tão pouco. Nunca pensei que existissem pessoas que gostavam de conviver com a derrota mesmo sabendo que estão a errar. Tenho um nome mais vulgar para isso, talvez burrice fosse o termo perfeito mas como adoro os Burros ( o animal ) acho incoerente da minha parte ser tão ofensivo para eles.Diria então que são uns tristes ou umas tristes pessoas pois a verdade mais cedo ou mais tarde irá sempre fazer o favor de mostrar qual seria o caminho a seguir.
Gulliver regressou ao seu mundo mesmo para isso, para ensinar as virtudes que tinha aprendido algures nas suas aventuras.
Eu certamente não irei ensinar ninguém nem tenho esse direito, tenho é o direito de poder achar que errar uma vez poderá ser humano, duas vezes poderá ser "burrice" mas mais vezes torna se falta de respeito e isso não consigo admitir.
As palavras por vezes podem também nos atraiçoar, sei que divago muitas vezes e que para quem gosta de ler o que escrevo este talvez seja o meu texto mais enigmático mas também sincero, puro,que vem do pensamento e de alguma frustação. Eu peço imensa desculpa por isso mas certamente as minhas histórias tais com as de Gulliver serão divulgadas e nessa altura não terei pena de ninguém, todos serão julgados e expostos. A maior parte irá desaparecer da minha vida como acontece na vida de muitas pessoas mas hoje ficou me uma frase na cabeça proferida pela menina que está aqui ao meu lado a tirar verniz das unhas dos pés, "eu avisei te". É a pura verdade, avisou me mas eu não concordei mas a partir de hoje concordo e admito que tinha razão. Detesto ter de dar razão aos outros, aos especiais!!!