sábado, 29 de dezembro de 2012

Dois mil e treze

Estas vao ser as minhas ultimas palavras de dois mil e doze. Muito poderia ser escrito, o ano não foi fácil para o meu País. A política e os políticos são um desastre, a crise veio para ficar em alguns sítios e vi demasiadas lagrimas a correr nas pessoas do meu País.
Vi também muita gente a sair para procurar outros rumos sem querer, manifestações desapropriadas e outras com bastante sentido,vi lares de idosos deploráveis mas conheço outros fantásticos,vi também muitos doutores pouco formados e outros com princípios,honestidade e louvor. Poderia estar aqui a escrever até o mundo acabar mas como é obvio não foi no tal dia e não me parece que seja tão cedo. Por isso mesmo o mundo não é assim tão diferente dos outros anos, apenas mudou aqui e ali. Temos sim de saber viver com as novidades que nos vão surgindo e caindo nos nosso pés, lutarmos e passar os obstáculos pois não existem vidas fáceis ao contrario do possamos pensar. Para terminar esta primeira parte e para dar lógica ao que escrevi anteriormente digo-vos que conheço gente que pouco tem e vive muito bem e gente rica que tem vidas horríveis. Isto leva a crer que cada vez mais pensamos só no decimo terceiro mês do que no resto.Sei que dá jeito mas ninguém morre de decimo terceiro mês, pelo menos perguntei isso ao meu medico e ele disse me que dessa ninguém morria.
Vi também muitas coisas positivas no meu mundo e é desse meu mundo que vos quero falar. Vi amigos a emanciparem se profissionalmente, outros que tiveram a coragem de abraçar novos projectos e saírem da sua zona de conforto para conseguirem voar mais alto. Vi outro a gerir mais de mil pessoas num negocio que se fosse outro não apostaria. Vi atentamente um rapaz de Braga a dar palestras que dá coragem quase para subir uma montanha á procura do sucesso profissional. Vi um a ser despedido mas que acreditou no seu valor e no trabalho que fazia, foi dispensado por não querer baixar o vencimento, sendo mais tarde requisitado de novo para o seu lugar com a devida compensação mensal. Vi tantas outras coisas positivas que me levam a pensar que dois mil e treze vai ser um ano em grande, que nada tenho a temer. Pode até existir mais dificuldades, menos emprego mas que Portugal será sempre aquele cantinho especial, aquele canto que me da tudo num só, praia, campo, chuva, sol, peixe, carne, cantos paradisíacos, noites, dias e muito do que vocês queiram acrescentar que maior parte do mundo não tem.

Feliz 2013
O Magnata


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