Neste domingo fui jantar a casa de uma amiga, jantar esse que deu azo a uma pequena tertúlia sobre política, Lisboa e acima de tudo aquilo que venho aqui falar hoje, da noite Lisboeta.
No sábado fui á festa de anos de uma grande amiga radicada em Angola e mais uma vez não consegui aguentar muito tempo. Estava a gostar da conversa, já tinha saudades de sair mas o ambiente envolvente parece me que cada vez é pior. Quando digo ambiente não falo somente das pessoas, os estabelecimentos nocturnos parece que pararam no tempo. Ou são todos virados para o mesmo ou então não apresentam nada de novo, nada que nos motive a querer ir e ficar por um bom bocado.
O Bairro que era tão giro de se frequentar parece me mais uma favela do álcool, em cada esquina tem rapazes a urinar, a vomitar e acho que depois destas duas já não dá para fazer mais nada.
A rua cor de rosa ainda foi uma lufada de ar fresco mas como agora ficou mesmo muito fresco de noite já não me parece tão boa ideia andar de bar em bar pois como disse atrás é mais do mesmo e mal se consegue ter uma conversa sem se estar aos gritos dentro de qualquer estabelecimento naquela rua.
Se calhar também sou eu que não conheço assim tão bem a noite em Lisboa e como é obvio estou a cometer uma enorme injustiça.
Claro que existem sítios de eleição, o Lux, o Clube Ferroviário (não conheço mas pelo que me disseram parece ser óptimo), o Le Chat, entre outros. O problema do Lux e do Clube é que para se beber um copo já fica longe e hoje em dia não se pode facilitar por nós e pela nossa carteira.
Acho que por isto tudo existe mesmo um grande buraco na noite de Lisboa e dos grandes, então se formos falar de algum sítio para jantarem mais de 15 pessoas é que não existe nada sem se levar um enorme barrete. Nunca ninguém fica totalmente satisfeito com o que se come, parece que falta sempre algo, ou é caro, o comer não era bem aquele, falta de qualidade no serviço, a sangria é de pacote, etc. E quando se está a pagar por um serviço, o mínimo que se pretende é ficar-se satisfeito.
Boa semana para todos.
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