No sábado o Sol voltou a brilhar com vigor, as t-shirts, as alças e os calções saíram do escuro do armário para compor os corpos esbeltos dos mais ousados.
No sábado foi também dia das esplanadas encherem, de ouvir as conversas do vizinho do lado e de verificar que existem coisas que não mudam.
A esplanada do Guincho é por si só um lugar bonito, tens a praia, o mar, as tostas, a cerveja e as coisas que não mudam.
O que não muda é a falta de educação que algumas estrelas da zona tanto proclamam mas que tanta dificuldade tem em executar tais modos. Coisas simples como saber esperar pela vez de sentar. Uma tarefa fácil de ser executada mas ali difícil de ser realizada. Era vê-los dos mais graúdos aos mais joviais a proclamarem o seu terreno como se do horizonte longínquo se tratasse.
Muitos deles fizeram lembrar me o César Mourão e a sua rubrica sobre aquela classe mais obstinada e diferente de todos os vulgares seres humanos.
Sim eles são mesmo diferentes sem duvida, muito mais...otários será a expressão perfeita.
Claro que tinha de ver naquele dia uma família especial. Especiais porque normalmente nem todos são otários mas nesta tripla de um homem otário com uma mulher otária só poderá sair uma filha, bem vocês sabem fazer contas e esta é sem duvida uma conta bastante fácil de se fazer.
E a realidade é que quanto mais pequeno é o ou a otária mas enervante se torna.
Não entendo o porquê de tais modos primitivos, se acham o contrario eu sinceramente tenho dificuldade em compreender. Eu acho que se inspiram no tempo dos Romanos, onde somente os seus cidadãos tinham direitos e poucos ou nenhuns deveres. Sinto pena destes otários e eu que fui educado a nunca ter pena de ninguém, disseram me que era má educação ter pena das pessoas. Devemos é ter outros valores bem mais importantes mas isso já é outra conversa.
Sem comentários:
Enviar um comentário