Já faz algum tempo que esta questão me faz alguma comichão no cabelo. Não consigo perceber o boom de lojas gourmet e low cost deste País. Porque somente agora se decidiu que se teria mais qualidade nos produtos vendidos ou então que se haveria de fazer um serviço mais barato mas com a mesma qualidade.
Eu falo por mim e o que queria mesmo era os dois serviços num só , o gourmet e o low cost, que se deixassem de tangas de bastidores que os dois são bem possíveis.
Ora vejamos, antigamente não existia nada de gourmet ou low cost, existia o bom ou o mau, a qualidade ou mau serviço e por aí fora. Tínhamos também os Fanqueiros, os irmãos, os Ltda, não se tinha necessidade de catalogar o serviço prestado.Parece-me sim que o que se quis acrescentar aos mais variados serviços do nosso comercio foi uns nomes aristocratas para as suas lojas e serviços. Quase como um sobrenome chique e sem sentido, isto no gourmet pois o low cost passou somente a ser frequentado pela ralé que é o povo. Dito por alguns é serviço de gente que não tem jeito para nada e abriu um boteco.Isto como em tudo não é uma ciência exacta pois alguns gourmets irão certamente no calar da noite frequentar muitos low cost.
Mas não estou aqui para defender nem um nem outro, volto é somente a frisar que o que é demais enjoa e uma bifana, um hamburguer, umas unhas, uns cabelos, uma salsicha, não querem ser low cost nem gourmet, querem somente ter qualidade no acto de serem saboreados e degustados e nos outros casos que o serviço efectuado seja eficiente e bom, ao gosto de cada um. Tão simples que até assusta.
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