segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A minha vida.

Olho para a minha vida com um enorme sorriso, sinto que sou realizado e sinto também que sou importante para a vida de algumas pessoas. Hoje vou escrever sobre mim, porque me apetece e quero, também para que aqueles que me fazem um visita tenham a noção de quem está por detrás das letras.
Sou um homem como outro qualquer, tenho trinta e um anos e faço da minha profissão o meu hobbie de sempre.
Tenho uma família pequena mas enorme de sentimentos. Tenho uma Mãe, um Pai e um Irmão que fariam e fazem tudo para me ver feliz, existe coisa mais nobre que isso. Tenho outra família que adquiri através da mulher dos meus sonhos e sei que com tão pouco tempo de convivência seria muito difícil  viver sem eles.
Em suma sou um felizardo, vivi sempre da maneira que quis, com quem quis e acima de tudo tive a oportunidade de nestes 31 anos de vida conhecer pessoas especiais, daquelas que nos marcam na positiva ou na negativa.
Disse também tudo o que queria a quem considero meu amigo, nunca deixei nada para trás, tapei sempre todos os buracos para não deixar ressentimentos. Aprendi com eles que um amigo é aquele que tudo diz na cara, mesmo sabendo que as palavras mais duras de se ouvir só são assimiladas ditas por um verdadeiro amigo. Eu sou daqueles que não tem só cinco amigos, eu sou daqueles que tenho muitos mas mesmo muitos amigos, em quem confio e com quem tenho o dever de partilhar a minha vida.
Se me perguntarem se tenho medo de morrer, respondo em menos de um segundo, claro que tenho medo de morrer mas tenho mais medo de ver partir aqueles que me tocam tanto. Aqueles que sempre deram tudo deles para eu ser um homem feliz, de princípios e que fizeram de tudo para a mensagem ser passada como se um tesouro se tratasse.
Não sei como vai ser o futuro mas por momentos queria que o tempo parasse, que tudo fosse para sempre e sei perfeitamente que não o é. Sempre que penso nisso apodera-se de mim uma enorme tristeza, quase como um pirata que vê o seu maior tesouro ser afundado no infinito oceano. Saber que um dia vais perder os teus maiores tesouros, que não vais poder tocá-los é sinceramente triste e eu ainda não me consegui desviar desse caminho.
Aceito-o mas ao mesmo tempo condeno-o a mil anos de solitária.
Muito mais podia aqui ser escrito, pois passados trinta e um anos gostava de ter um resumo de cada pessoa que passou na minha vida, nem que fosse somente pelo olá que me designou, seria realmente interessante pois temos um dom de o tempo apagar essas mesmas pessoas que foram importantes em cinco minutos da nossa vida. Digo isto porque basta um minuto para uma pessoa fazer toda a diferença na nossa vida e isso certamente é o mais difícil de aceitar quando muitas em trinta e um nada conseguiram.



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