Homem estátua

A primeira vez que realmente achei que ser homem estátua era uma arte que não estava ao alcance de todos foi quando fui a Barcelona em lazer. Quem por lá passou sabe do que estou a falar, é realmente bonito de observar. Os temas escolhidos pelos artistas são dos mais variados, os que mais me impressionam são aqueles em que o artista fica suspenso dando a sensação que está a levitar. No outro dia estava a passar de carro na Praça do Comércio em Lisboa e fiquei deveras impressionado com o homem estátua que parecia que estava a levitar mas ao mesmo tempo não estava. Sei que é muito difícil de tentar perceber, o artista estava numa posição estática entre dois pilares que delimitam o passeio da estrada, entretanto soltava um movimento brusco tipo Usain Bolt aquando das suas vitórias nas provas em que participa.
Este foi o melhor exemplo que vos consegui dar pois não me ocorre nada de mais pratico para exemplificar tal movimento.
A vestimenta do senhor de primeira classe, trabalhada em cada pormenor, desde o calçado até à fita do cabelo.
Depois de o ter visto, fui o caminho todo a pensar porque será que ele escolheu Lisboa e não Barcelona para mostrar esta arte ao mundo. Cheguei á conclusão que o que ele queria trazer a Lisboa era mesmo o próprio Barcelona e isso meus caros ninguém lhe poderá tirar, consegui-o sem tirar nem pôr.
Esqueci-me de referir que como apreciador desta arte só não concordo com as luvas brancas e as sandálias, penso que não combinam com o seu fato, de resto nada tenho a apontar ao homem estátua do momento.
No entanto as sandálias dão um toque Romano ao fato, tipo Coliseu de Roma e isso faz-me lembrar um Gladiador. Por isso tenho a dizer que as sandálias são um mal menor.
Não sei se ele continua no ramo mas se for de novo à Praça do Comércio não lhe vou deixar o prato de prata vazio.